sexta-feira, 3 de junho de 2022

A Galinha Degolada - Horácio Quiroga

A Galinha Degolada

O dia inteiro, sentados num banco do pátio, estavam os quatro filhos idiotas do casal Mazzini-Ferraz. Tinham a língua entre os lábios, os olhos estúpidos e viravam a cabeça com a boca aberta.

O pátio era de terra, fechado a oeste por um muro de tijolos. O banco ficava paralelo a ele, a cinco metros, e ali eles se mantinham imóveis, os olhos fixos nos tijolos. Como o sol se ocultava atrás do muro ao se pôr, os idiotas faziam festa. A luz ofuscante chamava sua atenção no início, pouco a pouco seus olhos se animavam; riam-se, por fim, estrepitosamente, congestionados pela mesma hilaridade ansiosa, olhando para o sol com alegria bestial, como se fosse comida.

Em outros momentos, alinhados no banco, zumbiam horas inteiras, imitando o bonde elétrico. Os fortes ruídos sacudiam também sua inércia, e se punham então a correr, mordendo-se a língua e mugindo ao redor do pátio. Mas quase sempre estavam apagados num sombrio letargo do idiotismo. Com as pernas pendentes e quietas, empapando de saliva viscosa as suas calças.

O mais velho tinha doze anos e o mais novo, oito. Em todo seu aspecto sujo e desvalido, era notável a falta absoluta de um pouco de cuidado maternal.

Esses quatro idiotas, entretanto, tinham sido um dia o encanto dos seus pais. Aos três meses de casados, Mazzini e Berta orientaram seu estreito amor de marido e mulher, e mulher e marido, para um porvir muito mais vital: um filho. Que maior alegria para dois apaixonados que essa honrada consagração de seu carinho, libertado do vil egoísmo de um mútuo amor sem fim nenhum e, o que é pior para o próprio amor, sem esperanças possíveis de renovação?

Assim se sentiram Mazzini e Berta, e quando o filho chegou, aos catorze meses de matrimônio, acreditaram na completude de sua felicidade. A criança cresceu bela e radiante, até chegar a um ano e meio. Porém, no vigésimo mês, foi sacudida uma noite por convulsões terríveis, e na manhã seguinte não


reconhecia mais os seus pais. O médico examinou com essa atenção profissional que visivelmente busca as causas do mal nas enfermidades dos pais.

Depois de alguns dias, os membros paralisados recuperaram o movimento; mas a inteligência, a alma, até mesmo o instinto, tinham desaparecido totalmente; havia ficado profundamente idiota, babão, molenga, morto para sempre sobre os joelhos de sua mãe.

-  Filho, meu filho querido! soluçava ela sobre aquela espantosa ruína de seu primogênito.

O pai, desolado, acompanhou o médico à saída.

 

-   Ao senhor, o que eu posso dizer: creio que é um caso perdido. Poderá melhorar, se educar em tudo o que lhe permita seu idiotismo, mas nada além disso.

-   Sim!...Sim! assentia Mazzini . Mas me diga: O senhor acredita que é herança, que...?

-  Quanto à herança paterna, lhe disse o que achava quando vi o seu filho. Em relação à mãe, um pulmão que não sopra bem. Não vejo mais nada, mas um sopro um pouco áspero. Faça com que seja examinada minuciosamente.

Com a alma dilacerada de remorso, Mazzini redobrou o amor a seu filho, o pequeno idiota que pagava pelos excessos do avô. Teve também que consolar, apoiar constantemente a Berta, profundamente ferida por aquele fracasso de sua jovem maternidade.

Como é natural, o casal colocou todo o seu amor na esperança de outro filho. Ele nasceu, e sua saúde e limpidez de riso acenderam o porvir antes extinguido. Porém, aos dezoito meses, as convulsões do primogênito se repetiram, e no dia seguinte o segundo filho amanhecia idiota.


Desta vez os pais caíram em profundo desespero. Pois, seu sangue, seu amor eram malditos! Seu amor, sobretudo! Vinte e oito anos ele, vinte e dois ela, e toda sua apaixonada ternura não alcançava para criar um átomo de vida normal. Já não pediam mais beleza e inteligência como no primogênito; mas um filho, um filho como todos!

Do novo desastre brotaram novas chamas do dolorido amor, um louco desejo de redimir de uma vez por todas a santidade de sua ternura. Desta vez vieram gêmeos, e ponto a ponto se repetiu o processo dos dois mais velhos.

Mas, acima de sua imensa amargura, permanecia em Mazzini e Berta uma grande compaixão pelos seus quatro filhos. Foi necessário arrancar do limbo da mais profunda animalidade, já não suas almas, mas o instinto mesmo, abolido. Não sabiam engolir, mudar de lugar, nem mesmo sentar-se. Aprenderam finalmente a caminhar, mas se batiam contra tudo, por não se darem conta dos obstáculos. Quando eram lavados, mugiam até que ficassem injetados de sangue no rosto. Alegravam-se só quando comiam, ou quando viam cores brilhantes ou ouviam trovões. Eles riam então, jogando para fora a língua e rios de baba, radiantes de frenesi bestial. Tinham, entretanto, certa faculdade imitativa; mas não foi possível obter nada mais.

Com os gêmeos parecia ter concluído a aterradora descendência. Mas, passados três anos, desejaram de novo ardentemente um outro filho, confiando que o longo tempo transcorrido tivesse aplacado a fatalidade.

Não satisfaziam suas esperanças. E nesse ardente anseio que se exasperava em razão de sua infrutuosidade, tornaram-se mais amargos. Até esse momento cada qual tinha tomado para si a parte que lhe correspondia na miséria de seus filhos; mas a desesperança de redenção diante das quatro bestas que tinham nascido deles provocou essa imperiosa necessidade de culpar os outros, que é patrimônio específico dos corações inferiores.


Começaram pela troca de pronome: teus filhos. E como além do insulto havia a insídia, a atmosfera ficava carregada.

-   Eu acho     disse-lhe uma noite Mazzini, que acabava de entrar e lavava suas mãos     que tu poderias manter mais limpos os meninos.

Berta continuou lendo como se não tivesse ouvido.

 

-   É a primeira vez     respondeu em seguida  que te vejo preocupado pelo estado dos teus filhos.

Mazzini virou o rosto para ela com um sorriso forçado:


-  De nossos filhos, quer dizer?

-  Bom, dos nossos filhos. Melhor assim?                                                 ela levantou os olhos. Desta vez Mazzini se expressou claramente:

-  Acredito que não vais dizer que eu tenha a culpa, não?

 

-  Ah não!      Sorriu Berta, muito pálida.      Mas eu também não, suponho!...

Era o que me faltava!...     murmurou.

 

-  O que te faltava?

 -  Que se alguém tem a culpa, não sou eu, dá pra entender bem! Isso é que eu queria te dizer.

Seu marido a olhou por um momento, com brutal desejo de insultá-la.

 

-  Vamos deixar assim!     disse, secando por fim as mãos.

 -  Como quiseres; mas se queres dizer...

 

-  Berta!

 -  Como quiseres!


Esse foi o primeiro choque e sucederam-lhe outros. Mas nas inevitáveis reconciliações, suas almas se uniam com o dobro de arrebatamento e loucura por outro filho.

Nasceu assim uma menina. Viveram dois anos com a angústia à flor da pele, esperando sempre outro desastre. Nada aconteceu, entretanto, e os pais puseram nela toda sua complacência, que a pequena levava aos mais extremos limites do mimo e da criação.

Se ainda nos últimos tempos Berta cuidava sempre de seus filhos, ao nascer Bertita, esqueceu-se quase por completo dos outros. Sua mera lembrança a horrorizava, como algo atroz que a tivessem obrigado a cometer. Para Mazzini, ainda que em menor grau, acontecia o mesmo. Nem por isso a paz havia chegado às suas almas. A menor indisposição de sua filha aflorava, com o terror de perdê- la, os rancores de sua descendência podre. Haviam acumulado fel a bastante tempo para que o copo não ficasse cheio e, ao menor contato o veneno, jorrasse para fora. Desde o primeiro desgosto peçonhento, tinham perdido o respeito; e se há algo pelo qual o homem se sente arrastado com cruel fruição é, depois de começar, terminar de humilhar uma pessoa por completo. Antes se continham pela mutua falta de sucesso; agora que o tinham alcançado, cada qual, atribuindo- o a si mesmo, sentia maior a infâmia das quatro criaturas que o outro o havia forçado a engendrar.

Com estes sentimentos, não houve afeto possível para os quatro filhos maiores. A criada os vestia, dava de comer, punha-os na cama, com visível brutalidade. Não os lavavam quase nunca. Passavam todo o dia sentados de frente pro muro, abandonados pela mais remota carícia. Desta maneira, Bertita fez quatro anos e, nessa noite, resultado das guloseimas que era aos pais algo absolutamente impossível de negar-lhe, a criança teve algum calafrio e febre. E o temor de vê-la morrer ou ficar idiota, tornou a reabrir a eterna chaga.

Fazia três horas que não falavam, e o motivo foi, como quase sempre, os fortes passos de Mazzini.


-  Meus Deus! Não podes caminhar mais devagar? Quantas vezes...?

 -  Bom, é que eu me esqueço; deu! Não faço de propósito. Ela sorriu, desdenhosa: - Não, não acredito muito em ti...

-  Nem eu jamais teria acreditado em ti... tisicazinha!

-  O quê! O que disseste?...

-  Nada!

-  Sim, falaste algo! Olha: eu não sei o que disseste; mas te juro que prefiro qualquer coisa do que ter um pai como o que tu tiveste!

Mazzini ficou pálido.

 

-   Até que enfim! murmurou com os dentes apertados Até que enfim, víbora, falaste o que querias!

-  Sim, víbora sim! Mas eu tive pais saudáveis, ouviste? Saudáveis! Meu pai não morreu de delírio! Eu teria filhos como os de todo mundo! Esses filhos são teus, os quatro teus!

Mazzini então explodiu.


-  Víbora tísica! É isso o que eu te disse, o que eu quero te dizer! Pergunta ao médico quem tem a maior culpa da meningite dos teus filhos: meu pai ou teu pulmão furado, víbora!

Continuaram cada vez com maior violência, até que um gemido de Bertita selou instantaneamente suas bocas. À uma da manhã a leve indigestão tinha desaparecido, e como acontece fatalmente com todos os matrimônios jovens que se amaram intensamente ao menos uma vez, a reconciliação chegou, tão mais efusiva quanto foram infames os agravos.


Amanheceu um esplêndido dia, e enquanto Berta se levantava, cuspiu sangue. As emoções e a má noite anterior tinham, sem dúvida, grande culpa. Mazzini a manteve abraçada por longo tempo, e ela chorou desesperadamente, mas sem que nenhum se atrevesse a dizer uma palavra.

Às dez decidiram sair, depois de almoçar. Como tinham pouco tempo, mandaram que a criada matasse uma galinha.

O dia radiante tinha arrancado os idiotas do seu banco. De maneira que, enquanto a criada degolava o animal na cozinha, sangrando-o calmamente (Berta tinha aprendido com sua mãe essa boa maneira de conservar o frescor da carne), sentiu que havia algo atrás dela. Virou-se e viu os quatro idiotas, com os ombros colados um no outro, olhando estupefatos a operação... Vermelho... vermelho...

-  Senhora, os meninos estão aqui, na cozinha.

Berta chegou; não queria jamais que pisassem ali. E nem nessas horas de pleno perdão, esquecimento e felicidade reconquistada, podia evitar essa horrível visão! Porque, naturalmente, quanto mais intensos eram os raptos de amor para com seu marido e filha, mais irritado era seu humor com os monstros.

-  Que saiam, Maria! Expulse-os! Expulse-os, lhe digo!

As quatro pobres bestas, sacudidas, brutalmente empurradas, foram parar no seu banco.

Depois de almoçar saíram todos. A criada foi a Buenos Aires e o matrimônio foi passear pelas chácaras vizinhas. Voltaram ao cair do sol; mas Berta quis cumprimentar por um tempo as suas vizinhas da frente. Sua filha se escapou em seguida para casa.


Entretanto os idiotas não tinham saído durante todo o dia do seu banco. O sol tinha ultrapassado o muro, começava a se pôr, e eles continuavam olhando os tijolos, mais inertes que nunca.

De repente algo se interpôs entre seu olhar e o muro. Sua irmã, cansada de cinco horas paternais, queria observar por conta própria. Parada ao do muro, olhava pensativa para a parte de cima. Queria subir, não havia dúvidas. No fim se decidiu por uma cadeira sem assento, mas ainda não alcançava. Recorreu então a um caixote de querosene, e seu instinto topográfico a fez colocá-lo na vertical, com o qual triunfou.

Os quatro idiotas, o olhar indiferente, viram como sua irmã conseguia pacientemente dominar o equilíbrio e como, nas pontas dos pés, apoiava a garganta sobre o topo do muro, entre suas mãos esticadas. Viram-na olhar para todos os lados, e buscar apoio com o para subir mais.

Mas o olhar dos idiotas havia se animado; uma mesma luz insistente estava fixa em suas pupilas. Não tiravam os olhos de sua irmã enquanto uma crescente sensação de gula bestial ia transformando cada linha de seus rostos. Lentamente avançaram sobre o muro. A pequena, que tinha conseguido calçar o pé, já estava por montar no muro e cair certamente para o outro lado, sentiu que lhe agarraram pela perna. Debaixo dela, os oito olhos cravados nos seus lhe deram medo.

-  Me solta! Me deixa!     gritou sacudindo a perna. Mas foi agarrada.

 

-   Mamãe! Ai, mamãe! Mamãe, papai! chorou imperiosamente. Tentou ainda se agarrar na borda, mas foi arrancada e caiu.

-  Mamãe, ai! Ma... Não pôde mais gritar. Um deles apertou-lhe o pescoço, afastando os cachos como se fossem penas, e os outros a arrastaram por uma perna até a cozinha, onde nessa manhã tinham sangrado a galinha, bem agarrada, arrancando-lhe a vida segundo a segundo.


Mazzini, na casa da frente, achou ter ouvido a voz de sua filha.

 

-  Acho que está te chamando      disse à Berta.

 

Prestaram atenção, inquietos, mas não ouviram mais. Mesmo assim, um momento depois se despediram, e enquanto Berta ia guardar seu chapéu, Mazzini avançou até o pátio.

-  Bertita!

 

-  Ninguém respondeu.

 

-  Bertita!    Aumentou mais a voz, alterada.

 

E o silêncio foi tão fúnebre para seu coração tão aterrorizado, que suas costas congelaram de um horrível pressentimento.

-   Minha filha, minha filha! correu já desesperado para o fundo. Mas ao passar diante da cozinha, viu no chão um mar de sangue. Empurrou violentamente a porta entreaberta, e lançou um grito de horror.

Berta, que também já havia se lançado correndo ao ouvir o angustiante chamado do pai, ouviu o grito e respondeu com outro. Mas ao precipitar-se na cozinha, Mazzini, lívido como a morte, se interpôs, contendo-a:

-  Não entres! Não entres!

Berta chegou a ver o chão inundado de sangue. Só conseguiu levar os braços à cabeça e jogar-se em cima dele, com um áspero suspiro.


terça-feira, 12 de abril de 2022

Necessidade de Escrever é Gigante!

O ano é de 2022, mês de abril eu sinto uma necessidade absurda de escrever. O mundo parece doente, raivoso e atras das portas das casas da grande maioria dos americanos existem famílias amedrontadas. O medo que impera no cotidiano atual esta relacionado ao ódio que existe diariamente em todos os canais de comunicação e de não comunicação. 

A facilidade de se compartilhar noticias chegou ao ponto de gerar um mar de conteúdo falso, de ódio, que gera medo e incerteza de um futuro melhor. Tudo é motivo para drama, para discussão, para brigas e tudo que geralmente se repercute é a futilidade do que foi gerado.

Talvez seja minha culpa, estou longe da arte, do teatro de pessoas honestas, alias é difícil encontrar gente honesta, tenho a impressão de que são poucos aqueles que realmente torcem pro você ou que querem o seu bem sem pedir nada em troca.

"Antropo lango"

Talvez a geração atual comprou a ideia de que você sera feliz de qualquer jeito. Você terá sucesso de qualquer maneira, a jovem geração tiveram pais que na sua grande maioria ensinam aos seus filhos que todos são campeões e todos eles não podem ou não conseguem receber uma critica, ou uma noticia ruim. Essa geração cresceu assistindo filmes e desenhos que vendem a ideia de um futuro "felizes para sempre", mas vida, as relações e o mundo no geral não são um felizes para sempre, longe disso. 

As medias sociais impulsionam essa ideia de "felizes para sempre", pois quem gera esse conteúdo apenas vende essa ideia, com produtos caros, corpos sarados e a ideia de que sempre esta tudo bem, e quem consome esse conteúdo quer e deseja o mesmo, mas esse "mesmo" não existe, mesmo!

A internet e a facilidade de se comunicar deu ao ser humano uma possibilidade gigante, porem a maneira que estamos consumindo informação pode o grande elevador para uma catástrofe. Depressão, alienação e violência estão cada vez mais em evidencia e infelizmente eu não consigo enxergar uma melhora. 

O que fazer?


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Quantas gotas de Dramin para cachorro?

Dramin o mesmo remedio que as pessoas tomam para evitar o enjoo no carro - também funciona para animais de estimação. Cães de médio a grande porte devem receber 25 a 50 miligramas de Dramin pelo menos uma hora antes de viajarem de carro; gatos e cães pequenos devem receber cerca de 12,5 miligramas. 



A melhor maneira de determinar a dosagem é falar com o seu veterinário, pois ele poderá levar em consideração fatores como o peso, a idade e a saúde do seu animal de estimação. A dosagem não é "tamanho único", então consulte seu veterinário antes de dar Dramim a seu cachorro.

Se você estiver dando ao seu animal de estimação um comprimido padrão, 2 a 4 mg por quilo do peso do seu cão é geralmente uma quantidade segura.

Se você estiver dando a seu cachorro para viagens ou enjôo, espere para administrá-lo até 30 minutos antes de você realmente partir. Dessa forma, ele começa a fazer efeito no momento em que você está pegando a estrada. Seu veterinário também recomendaria que você deixe 8 horas entre cada dose para garantir a segurança do seu animal.

Uma última dica, esteja você planejando dar Dramin a seus cães ou não: experimente alimentá-los bem antes da decolagem e certifique-se de que eles façam o que eles querem primeiro. Quanto menos comida no estomago, menor será o risco de bagunça se o remédio não funcionar.



terça-feira, 20 de julho de 2021

Cachorros Fortes e Cheios de Musculos

Separamos uma lista com algumas raças de cachorro que são musculosos para você conhecer e quem sabe adquirir no futuro para proteger a sua casa ou ate mesmo ser mais um membro integral da sua família. 

Boxer

Os cães dessa raça são  de porte médio, é um cachorro musculoso, de cabeça quadrada, imponente e sério. Até você decidir olhar nos olhos deles para perceber que eles são alegres e cheios de energia, uma das grandes características da raça box é sem dúvidas a alegria, se você quiser trazer luz e para sua casa e família o Boxer é um cão perfeito. 

Saiba mais sobre o Boxer clicando aqui!

Cachorro American Bully

O American Bully tem vários tamanhos, Pocket, Standard e XL e que são extremamente inteligentes, aprendem truques com facilidade, são curiosos e ávidos por aprender, mas o que lhes da mais prazer é estar ao lado de toda a família e proteger seus entes queridos. Conheça melhor esse cachorro. (Saiba mais clicando aqui). 

Pit Bull Americano

Esse é o Pitbull mais comum, que é classifica como American Pitbull, se você criar esse cachorro com dedicação e tempo,  ele se torna um excelente companheiro para as crianças. Os American Pit Bull Terriers são dedicados e leais à sua família e se necessário eles vão te defender até a morte.  (Saiba mais clicando aqui). 

Em 1860, criadores do touro e do terrier, em particular um homem chamado James Hinks, começaram a criar um cachorro todo branco. Os animais tornaram-se companheiros para muitos homens que os apelidaram de “Cavaleiros Brancos” por causa de sua coragem no ringue de luta de cachorros e seu carinho em relação às pessoas. Saiba mais sobre esse lindo cachorro que esta cada vez mais popular no Brasil. 


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Testículos do meu cachorro parecem vermelhos

 Os testículos do meu cachorro parecem vermelhos

O saco ou escroto é a bolsa de pele que contém os testículos, as duas glândulas reprodutoras de um cachorro macho. A pele do escroto é fina, sem pelos e sem gordura. Ajuda a regular a temperatura dos testículos, afastando-os da barriga do cão, onde a temperatura está alguns graus mais alta. 

A pele escrotal pode ficar irritada ou ferida como qualquer outra pele do corpo do seu cão. Inflamações leves, erupções cutâneas e pequenos cortes ou arranhões no escroto podem ser tratados da mesma forma que se estivessem em qualquer outro lugar.

Testículos de cachorro inchados

Veja aqui um post detalhado o que pode ser, caso seu cachorro esteja com o "saco inchado".

Se o seu cão não for castrado, um escroto inchado pode indicar que os testículos estão inflamados. Testículos repentinamente inflamados são mais freqüentemente causados ​​por trauma direto, mas infecções e vírus como cinomose também podem ser a causa.

Testículos de cachorro inflamados

saco do cachorro esta vermelho

A maioria dos escrotos dos cães é de cor acinzentada, independentemente da cor da pele do resto do corpo. Alguns são mais escuros, até pretos. Você pode ver manchas rosadas no escroto, especialmente em um cão jovem. Sem quaisquer outros sintomas, essas cores e pequenas alterações de cor não são motivo de alarme. No entanto, há uma exceção - o vermelho não está certo.

forked vibrator

Se as bolas do seu cão estiverem vermelhas, isso pode significar que ele está com uma infecção. Não tente tratar uma infecção sozinho. Leve-o a um veterinário. Além da probabilidade de infecção, um escroto vermelho também pode ser causado por uma inflamação da bexiga, uma hérnia escrotal ou torção testicular.

A torção testicular ocorre quando um ou ambos os testículos de um cão macho não castrado se retorcem. Pode bloquear o fluxo sanguíneo e é muito doloroso. A torção testicular garante uma viagem de emergência ao seu veterinário ou clínica de emergência para animais de estimação mais próxima.

Fonte: Site de Cachorros

segunda-feira, 21 de junho de 2021

COMO FAZER A TOSA HIGIÊNICA NO MALTÊS?

 Aprenda a fazer uma tosa higiênica no Maltês

O que vc precisa: 

  • Máquina (lâmina 10)
  • Maquina (lâmina 40)
  • Pente de aço
  • Tesoura curva ou reta
  • Rasqueadeira ou escova de pinos

Procedimentos

  1. Depois do cão banhado, com a pelagem seca, escovada e desembaraçada inicia-se a tosa.

  2. Com a tesoura reta remova o canto interno dos olhos a pedido do cliente, caso contrário, não corte, pois não é aconselhável.

  3. Cortar o pêlo ao redor do ânus aproximadamente 2 cm com a máquina (lâmina 10) com o cuidado de não encostar a lâmina no ânus.

  4. Nas fêmeas com a máquina (lâmina 10) tosar a virilha até a 2º ou 3º mama, contando as mamas no sentido de baixo para cima. Com a mesma lâmina tosar a vulva. Nos machos com a máquina (lâmina 10) tosar a virilha, região que se situa na raiz   interna das coxas e um pouco abaixo dela, subindo acima do pênis de 05 a 10 cm, limpar   o escroto e o pênis com o cuidado para não passar a lâmina sobre o  orifício urinário.

  5. Com a tesoura reta ou máquina lâmina( 10 ou 40 ) remova os pêlos que cobrem os coxins (região abaixo dos dedos), liberando – os, proporcionando mais aderência das patas com o chão, evitando que o animal escorregue. Em seguida com um pente de aço penteie os pêlos das patas para frente e com uma tesoura curva ou reta de o acabamento ao redor das patas deixando – as arredondadas, sem remover em excesso para que as unhas não fiquem expostas.


Topete

            Com o auxílio de um pente de aço, puxe os pêlos dos cantos externos dos olhos em direção a inserção dianteira das orelhas, em seguida junte os dois lados puxando para trás, e prenda com elástico de silicone, de três voltas para que fique bem preso e sobre o elástico de silicone, finalize com um belo laço.

Em fêmeas, o topete também pode ser feito com dois laços, dividindo – se o topete ao meio para cada forma – se dois tufos de pêlos e segue – se o procedimento acima citado.

Vc conhece o Cachorro Bedlington Terrier?

 Cão Bedlington Terrier

Esta raça de cães de porte médio, antigamente ajudantes de caçadores, é uma ótima opção se você procura por um bom cão de guarda que também seja um companheiro carinhoso e brincalhão. Geralmente gostam de ser o centro das atenções, então ele pode ser a escolha certa para quem procura pelo primeiro “filho canino”.

Historia

O Bedlington Terrier vem do norte da Inglaterra, onde acompanhava o povo cigano caçando pequenos e médios animais. Moradores locais, maravilhados com a habilidade desse cachorro caçador começaram a criá los. 

Em certo momento, houve o cruzamento da raça Whippet (tipo de Galgo) com o Bedlington, o que aumentou a rapidez e agilidade destes cães.

Temperamento

Os Bedlingtons são cães cheios de energia e inteligência que amam ser o centro das atenções. Como sua origem vem de cães caçadores, eles ainda tem esse instinto e às vezes, podem ser agressivos com animais menores ou cães da mesma raça.

O Bedlington se da bem com crianças? 

Com tanta energia, os Bedlingtons são mais indicados para lares com crianças mais velhas pois gostam de brincadeiras mais bruscas. 

A pelagem do Bedlington Terrier

Os Bedlingtons tem pelagem misturada entre áspera e macia, com tendência a enrolar, principalmente na cabeça. Você os encontrará em branco, areia, castanho e bicolor.


À Deriva - Horacio Quiroga